terça-feira, 30 de junho de 2009

FÉÉÉRIIIAAASSSS!!!!


Passamos o ano inteiro esperando por datas como o Natal, Réveillon, aniversário... e, claro, pelas férias também. Na infância (e, em pouco mais da metade dos casos, na adolescência), essa fase vem em dose dupla (no verão, quando, normalmente, passamos alguns dias na praia, no sítio, na casa dos tios do norte do Paraná... e no inverno, época em que, substancialmente, ficamos debaixo das cobertas para assistir, pela décima oitava vez, “Karate Kid” na “Sessão da Tarde”); contudo, ao atingirmos a fase adulta (?) de nossas vidas, essa “boiada” torna-se rarefeita... só a temos uma vez ao ano... e isso quando a temos. Daí a mitificação desse mês de “retiro” moral por parte de todo e qualquer ser humano membro do proletariado – de uns meses para cá, os estagiários foram (merecidamente) inclusos no pacote.

Quando percebemos que necessitamos de uma pausa e que estamos aptos a balbuciar “Preciso de férias”? A manifestação de tal necessidade pode ocorrer de diversas maneiras, de acordo com o estágio do “estressômetro” do elemento... ao ser extremamente rude com a pessoa mais legal do mundo, por motivos, digamos, “bobos”; ao chorar em bicas por causa de uma conversa um pouco mais acintosa; ao visualizar uma parede (ou o hall do elevador) tal qual sua cama... Enfim, o corpo, a mente (e a alma, por que não?) gritam “Help me, m*therf*ck*r!” quando atingem o limite tolerável, no que diz respeito a situações desgastantes.

Durante as férias, todos temos o costume de fazer planos, inclusive os (absurdamente) irrealizáveis, como ir até o STF (Plenário e Câmaras dos deputados e senadores também podem perfeitamente entrar no pacote) e atirar ovos podres em seu presidente, quiçá em algum senador que tenha colocado a família inteira em seu gabinete por meio de “atos secretos”; quiçá ir à Disney e quebrar um skate na cabeça do funcionário vestido de Mickey (se bem que no Pateta ou no Tio Patinhas seria um pouco mais engraçado).

Contudo, via de regra, costumamos fazer tudo o que não podemos fazer em nosso (insano) cotidiano... ouvir aquele CD “jogado” no canto do quarto da sua “banda de cabeceira”, ler aquele (s) livro (s) que está (ão) em sua lista de “1001 livros para ler antes de morrer”, assistir aos DVDs empilhados aleatoriamente (desde ao do filme “arrasa-quarteirão” do semestre passado ao último dirigido pelo Gus Van Sant), visitar (ou pentelhar) os amigos de “outrora”, dos (as) quais você teve de se afastar por causa de seu cotidiano (infelizmente ou felizmente, cada um “toma um rumo” na vida), ir a algum pier (ou jardim suspenso), num final de tarde, para escrever ou para ficar ao lado de alguém... além daquela viagem (o rumo pode variar da Costa do Sauípe até a Praia Grande) que você vinha planejando desde o fim das últimas férias.

Enfim, aproveite cada instante de suas férias como se fosse o último segundo na Terra. Carpe Diem!

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